
A Turma da Mônica cresceu e está chamando a atenção dos brasileiros. Com a proposta de atrair os leitores do gibi tradicional que deixavam de acompanhar a turminha a partir dos seus 11 ou 12 anos, a nova “Turma da Mônica Jovem” trouxe os carismáticos personagens Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali em uma versão adolescente, provocando não só a curiosidade dos jovens, mas também dos adultos.
O projeto era uma ideia engavetada há vários anos na Mauricio de Sousa Produções, estúdio responsável por todos os projetos relacionados à Turma da Mônica. O “piloto” do novo gibi havia sido criado há cinco anos e, na ocasião do lançamento, chegou a ser distribuído gratuitamente como número zero para divulgação do gibi em eventos para jovens em São Paulo e como brinde para quem levava um dos números da Mônica tradicional.
O Parque da Mônica é outro espaço encontrado pelo autor para reforçar os gibis da Turma da Mônica sem perder o trilho caminhado pelas novas gerações. Já contando seus 16 anos, o parque de diversões localizado no Shopping Eldorado (foto), na zona oeste de São Paulo, ganhou no ano passado um canal on-line para a venda de passaportes de entrada e está cheio de projetos para a implementação de novos brinquedos.
A ideia agora é reposicionar o parque também como uma atração turística de ordem internacional. Isso não necessariamente implica numa expansão de seu espaço. “Ele já tem um bom tamanho para a cidade. Se for para fazer algo maior, prefiro abrir um novo parque fora da cidade”, diz o criador Mauricio de Sousa, em entrevista ao Mundo do Marketing. Segundo ele, já estão em andamento estudos para o “Parque do Cebolinha" e um Parque do Chico Bento, além de um novo Parque da Mônica em Ruanda, na capital da Angola.

A assimilação com a estrela internacional do futebol pode explicar a preferência dos estrangeiros pelo gibi, mas seu criador não crê que haja problemas de aceitação com a turma tradicional. Segundo ele, o sucesso em países como Alemanha, Estados Unidos e Japão, onde o mercado de quadrinhos é bastante forte e recheado de produções locais, exige o lançamento de um desenho animado na TV para garantir o sucesso. “Em alguns países já exibimos material de acervo nosso, mas a quantidade é insuficiente. Estamos desenvolvendo novas animações e precisamos de pelo menos um ano e meio para alcançar um estoque suficiente”, completa.

A área de maior destaque e que possibilitou muitos desses novos projetos saírem das páginas dos gibis é o licenciamento de produtos (foto). Com um faturamento pelo menos duas vezes maior que a venda de gibis, a turminha está presente nas mais diversas categorias de produtos, como alimentação, material escolar e vestuário. Até mesmo a Turma da Mônica Jovem já fez sua estreia em produtos para o público adolescente. “O licenciamento foi o que nos possibilitou investir em novos projetos e fazer experimentações. Além disso, dificultou a monopolização de personagens estrangeiros em produtos para as crianças”, explica Mauricio de Sousa.
Apesar do Marketing voltado a crianças ainda ser motivo de polêmica para alguns pais ou entidades, o desenhista acredita que a proibição não é a melhor maneira de encarar a questão. "Deveria haver uma união dos grupos para discutir as melhores maneiras de se dirigir a criança, e quem sabe até com propostas de punições para quem fizesse algo errado. Qualquer proibição é burra, pois os mal intencionados arrumariam algum jeito de burlar isso”, conta.
A matéria completa está aqui
Olá, você havia me mandado um comentário sobre os colunistas... Você quer que eu crie um blog pros colunistas, na minha conta?
ResponderExcluirE que eu faço o layout, e chame o pessoal pra postar lá? Se for isso, eu aceito, mas se eu não entendi direito, me explique melhor!